Acupuntura Esportiva
- Ândrya Nayane
- 15 de out. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 13 de out. de 2021
O uso da #acupuntura para melhorar o desempenho esportivo e tratar lesões não é recente. Na China Antiga, todos os mestres da arte marcial Kung Fu também eram mestres de acupuntura.

Como funciona a acupuntura esportiva?
A medicina oriental, com seu conceito de meridianos e pontos de acupuntura, apresenta uma metodologia que pode ser usada para analisar a relação recíproca de várias articulações em movimento. Essa interligação é possível porque os pontos de acupuntura nos meridianos são distribuídos em um padrão vertical da cabeça aos pés. Os pontos também são localizados bilateralmente nos braços e pernas, e os meridianos são apresentados como uma linha ou caminho conectando esses pontos. Já que esses meridianos ficam ao longo do eixo vertical do corpo, os movimentos podem geralmente ser analisados no que se refere às ligações ao longo dessas linhas verticais.

Qual o mecanismo terapêutico da acupuntura #esportiva?
Mecanismo local: relaxamento local da contratura e do encurtamento do músculo, melhora da circulação local, aceleração do processo de regeneração.
Mecanismo sistêmico: liberação de substâncias neuroquímicas como endorfinas, substância P, serotonina, norepinefrina, acetilcolina, citocinas entre outras que promovem alívio da dor e autorregulação do organismo. Modulação do sistema imunológico.
Quais as indicações da acupuntura esportiva?
Prevenção e melhora do desempenho: redução do estresse musculoesquelético acumulado que geralmente fica oculto em estágios iniciais.
Tratamento de lesões: potencializa os processos regeneração e pode ser utilizada em conjunto com outras modalidades terapêuticas. Se for necessário cirurgia pode ser utilizada para melhorar a reabilitação.
Outras indicações: dor muscular de início tardio, cãibras musculares associadas ao exercício, #overreaching e síndrome do treinamento excessivo.
Ma, Yunt-Tao. Acupuntura no esporte e na reabilitação: técnica de agulhamento a seco. Rio de Janeiro: Roca, 2016.
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